27 de abr. de 2008

miniférias

Agora sim, falta bem pouco. Daqui pouco mais de dois dias estaremos em Buenos Aires. Estou ansiosa! Tem tanta coisa que queremos fazer, que às vezes acho que não vai dar tempo. Apesar de não ser nossa primeira vez lá, temos muito pra ver, os restaurantes, os vinhos, as compras...

Nesses últimos dias eu trabalhei um monte (e ainda tem dois dias de muito trabalho) pra deixar tudo em ordem lá na empresa e poder viajar tranqüila. Por isso não escrevi nos últimos dias, e também porque eu já postei muito no mês de abril (teve toda a história do Ricardo e da Fê). Pior é que eu acho que vou ficar mais vários dias sem dar as caras por aqui, pois, sinceramente, sentar num cyber café em BA e acessar a internet não está nos meus planos. Mas pretendo registrar os momentos mais legais e fazer vários posts durante o mês de maio sobre a nossa viagem à capital argentina.

Lembrei agora de uma coisa: desde as nossas férias em Salvador (verão de 2005), eu costumo anotar as coisas que fazemos num papel. Quando chegava em casa, passava a limpo num arquivo de Word, num formato de diário. Fazia isso simplesmente pra não esquecer das coisas que tínhamos feito, os lugares visitados, essas coisas todas. Tá lá, guardado numa pasta do computador, e nunca ninguém leu. Mas agora eu tenho o blog! Vai ser muito legal poder registrar aqui, com direito a fotos (e quem sabe vídeos!) todas as minhas viagens.

Preciso viajar mais!

22 de abr. de 2008

adri de volta


Eba! A boa notícia do dia é que Adriana Calcanhotto está com novo disco. Finalmente! Maré está nas lojas e a Adri começa turnê por Buenos Aires, depois Portugal, e só depois Brasil, por Sampa e Rio. Em Porto Alegre ela só dá as caras em setembro. Dessa vez vou vê-la ao vivo! É uma vergonha, mas eu nunca fui a um show da Adri, ela gaúcha que é. Mas ok, eu aguardei pacientemente por esse momento, e vou ter que esperar mais uns meses, mas já coloquei um lembrete no meu outlook pra ele me lembrar de eu ir atrás de ingresso já em agosto, porque perder esse show é algo totalmente fora de cogitação.

Verdade seja dita, eu só descobri Adriana Calcanhotto há bem pouco tempo, o que talvez explique o fato de nunca ter ido a um show dela. Ela que já tem uma longa carreira, com alguns hits emplacados até mesmo em novelas da Globo. Eu achava as músicas bonitinhas, mas só conhecia os hits mesmo.

Eu estou convencida de que a gente só conhece mesmo um artista quando ouve o lado B. Não, eu não tenho mais 3 em 1 nem long plays em casa. Quero dizer que é preciso conhecer as músicas (e também os artistas) que não tocam na rádio nem na TV, aquelas que não são as músicas de trabalho, sabe?

Foi assim que eu conheci a Adri. Ouvi um disco, pulei as mais conhecidas e fui descobrindo, uma a uma, as músicas maravilhosas que ela faz e canta. A voz dela é algo que me acalma e me emociona. As poesias são perfeitas, as melodias também. Tá, tem umas maluquices que, dependendo, me fazem pular umas faixas, mas no geral, Adri é TUDO DE BOM. Sem querer ser clichê mas já sendo, uma das melhores, das maiores, das mais talentosas de sua geração. Longa vida a Adriana Calcanhotto.

Já dá pra ouvir as músicas novas dela no site. Tem também as críticas que estão saindo sobre o novo disco. Adri voltou com tudo.

21 de abr. de 2008

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo VII

a confirmação

22 de março de 2007 (essa data eu tenho que confirmar): pela primeira vez os quatro saem juntos. Era pra comemorar 1 mês de namoro. Os dois casais se encontram no Riverside's da Nilo Peçanha. Fernanda e Fredo, Fê e Ricardo.

Primeiro susto: Ricardo está com o cabelo todo moderninho, penteado pra cima com gel, e usando uma roupa superdescolada. Bem diferente do que Fernanda estava acostumada a ver nas reuniões da AJE. O que faz uma mulher estilosa na vida de um homem!

Segundo susto: em menos de 15 minutos de conversa, a bomba:

- Vamos nos casar.

- O quêêêêê???????

- Isso mesmo, vamos casar. Já até marcamos data. 2 de dezembro.

Era demais aquilo. 1 mês de namoro e iam casar? A explicação era simples e não deixava muita margem pra discussão: tem gente que namora trocentos anos e quando casa, acaba separando rapidinho. A gente se conheceu, se curtiu, se apaixonou. Por que não casar, só porque todo mundo acha que é rápido demais?

- Ok. Mas eu vou ser madrinha.

Bom, o resto da história mais ou menos dá pra imaginar. O casório acabou sendo adiado para 19 de abril de 2008, só porque o União não tinha salão disponível no dia 2 de dezembro. É claro que eles foram se conhecendo, umas briguinhas rolaram, o Ricardo sempre perguntando pra Fernanda por que ela não avisara que a Fê era tão brava. Mas os dois gênios se complementam, Fê e Ricardo se completam.

E eu, Fernanda, cupido, madrinha, amiga, aguardo ansiosamente pelo casamento de minha melhor amiga. (que já passou, mas eu escrevi essa história antes, é o que vale).

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo VI

a certeza

Fernanda está de férias no Rio de Janeiro. Não fala há alguns dias com Fê. De repente, um torpedo chega dizendo mais ou menos assim:

- Fê, acho que tu me apresentou o homem da minha vida...

Fernanda acha graça e responde:

- Que bom amiga, mas vai com calma, conhece bem o menino primeiro...

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo V

o medinho

Feriado de carnaval. Fernanda está novamente em Tramandaí, na casa de seus pais. Fê não pôde ir pra praia, tinha plantão no hospital. Mas ligou para a amiga, e então elas conversam longamente sobre os últimos acontecimentos.

- O Ricardo é legal, mas não sei não, ele tem aquela carinha de bonzinho, mas não é bem o meu número. É muito diferente do perfil de homem com quem eu venho me relacionando...

- Fê, mais um motivo pra apostar! Dá uma chance! Quem sabe ele não é quem tu tá procurando? Tu vai ficar dando murro em ponta de faca? Tenta, pelo menos tenta! Se não der em nada, tudo bem, mas tenta!

20 de abr. de 2008

cantei, caaaanteeeei....

Ufa, passou. Finalmente aconteceu o casório dos meus amigos Fê e Ricardo. E finalmente eu cantei a música que venho ensaiando há mais de um mês. Fiz uma homenagem pra eles! Foi bem bonito, apesar de eu não ter cantado tão bem... tava muito nervosa. Mas naquele espírito de que "o que vale é a intenção", acho que consegui passar o recado. A música foi Só tinha de ser com você, que eu postei uns dias atrás. Ela conta mesmo a história dos dois...

História, aliás, que estou contando aqui. Tem mais uns capítulos. A idéia era terminar no dia do casamento, mas eu errei nos cálculos hahahahaha

Nossa, tô na maior ressaca. Como eu fiquei só na água sem gás e sem gelo até a hora de cantar, depois que passou eu quis tirar o atraso, daí já viu. Chutei o pau da barraca. Melhor nem comentar. Só sei que dancei, cantei e me diverti como se não houvesse amanhã.

Fê, Ricardo, obrigada pela superfesta! E aproveitem a lua de mel!

É claro que eu levei minha máquina fotográfica. As fotos abaixo são as que se salvaram, pois as outras denunciam demais o estado da fotógrafa.



a noiva tava linda! atrás, o noivo ouvindo uns conselhos.


eu e mana!


Ale, Gugu, tio Fernando (acho...) e eu.


família trapo!


Mana e Ale. na mesa, o chapéu de fada-madrinha que acabou com o meu penteado.

19 de abr. de 2008

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo IV

a explicação do inusitado encontro

Fernanda liga ou recebe ligações dos amigos (não lembra direito). Fala com ambos e se diverte muito com a situação. Eis o que aconteceu.

“Fê foi ao Barbazul, tinha festa dos residentes do Hospital Conceição, onde trabalha. Ricardo foi ao mesmo lugar, meio a contragosto, por insistência dos amigos. Mas ele não estava muito a fim daquilo, porque estava doente e tomando remédios, não podia nem beber uma cervejinha.

Fê estava "de rolo" com um cara que estava por lá, talvez um residente. Ela daquele jeito, meio estressada e talvez não de muito bom humor. Não tinha ficado com o tal cara. De repente, ela se depara com o Ricardo e o reconhece da foto que Fernanda mostrara em Tramandaí alguns dias atrás.

Boa fisionomista, não teve dúvidas: começa a olhar pro rapaz. Ricardo não entende nada, só percebe que tinha uma guria interessante olhando muito pra ele, e rindo! Aquilo começa a ficar meio estranho. Fê decide partir pro ataque. Chega perto e pergunta: tu não é o Ricardo, amigo da Fernanda Vier?

Ricardo toma um choque, engole em seco e diz: sou! Como é que tu sabe? E a Fê, rindo, explica tudo. Ele, então, liga os pauzinhos e lembra do que Fernanda dissera no outro dia a caminho de São Leopoldo. Era ela! Nossa! Que viagem! Que loucura!

Naquela noite, rolou um beijo. Ricardo ficou bobo, de queixo caído, não queria acreditar naquela história maluca. A Fê também se emocionou, mas um pouco menos, achou o rapaz interessante, ficou impressionada com a coincidência, mas não achou, naquele momento, que o Ricardo seria o homem da sua vida.”

18 de abr. de 2008

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo III

o inusitado encontro

É madrugada de um dia de semana qualquer de fevereiro e Fernanda dorme em sua casa. De repente, o celular faz um barulho, era um torpedo que tinha chegado. Ela acorda e lê. Dizia assim:

- Ferzinha, tô aqui no Barbazul e conheci o Ricardo.

Hein???

Fernanda volta a dormir, mal acreditando no torpedo que acabara de ler.

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo II

a apresentação pra ele

Fernanda e Ricardo estão em um carro em direção a São Leopoldo, onde vão participar de uma reunião com a AJE de lá. Ricardo conta que está saindo direto na noite e que está preocupado, pois gostaria de sossegar um pouco, mas não conheceu ninguém interessante e a mulherada está violenta, "atacando" mesmo.

Fernanda aproveita a oportunidade e diz:

- Ricardo, tenho uma amiga pra te apresentar. Ela é minha melhor amiga, conheço desde criança. O nome dela é Fernanda também, ela é enfermeira, inteligente, bonita, estilosa... um dia vou levá-la num evento da AJE e vocês vão se conhecer.

O assunto não rende muito mais que isso e logo estão falando de outras coisas.

16 de abr. de 2008

o casamento da minha melhor amiga - Capítulo I


a apresentação pra ela

O cenário é a casa dos meus pais em Tramandaí. Eu serei chamada de Fernanda, enquanto a protagonista da história será chamada de Fê.

Fernanda e Fê estavam papeando naquela tarde de fevereiro (ou seria janeiro?) de 2007. A primeira tomava uma cervejinha (óbvio), Fê decerto bicava um refri. O assunto eram os relacionamentos dela: os que até deram certo, os que não deram, os que foram uma tragédia. E a Fê quase conformada com o fato de, aos 29 anos, ainda não ter encontrado sua cara-metade.

Mas Fernanda fica meio indignada com a falta de sorte da amiga. A Fê merecia encontrar alguém legal! Ela começa a pensar se não tem um amigo, um conhecido solteiro e boa pinta que pudesse apresentar à amiga. Lembra de uma ou outra pessoa (ela não tem taaantos amigos solteiros assim), liga seu notebook e diz: vou te apresentar uns amigos, tem umas fotos aqui, quem sabe a gente não descobre alguém legal?

Fê olha pra primeira foto, a da festa de posse da gestão 2005 da Associação de Jovens Empresários de Porto Alegre. Eram os vices da época: Fernanda, Gabriel e Ricardo (o da direita na foto acima) . O Gabriel era (é) comprometido, mas o Ricardo estava solteiro há alguns meses. Era o alvo. Fernanda diz:

- Fê, esse aqui é o Ricardo, é meu vice na AJE. Guri bom, bem legal, está solteiro, só fazendo festa, mas eu sei que, lá no fundo, ele tá a fim de namorar. Que tal? Quando começarem os eventos da AJE, vou te convidar pra um AJE Debates no Dado Bier e te apresento.

Fê olha a foto e diz:

- humm, não sei, mais ou menos. É, bonitinho, mas sei lá... quantos anos ele tem? O que faz? É formado? Mora onde?

Fernanda responde às perguntas e procura outras fotos do Ricardo. Encontra umas mais recentes, de um churrasco. Ele sem camisa. Fê:

- xiii, mas tem uma barriguinha...

Fernanda defende:

- não, mas é que a gente tava bebendo ceva, ele tava relaxado... acho que ele nem tem barriga nada.

Dão umas risadas e logo estão falando de outras coisas.

(continua)

música e poesia

Nunca fui boa leitora de poesia, mas agora sei que, tendo melodia, eu amo poesia. Porque daí vira música, e eu amo música.

Tem uma em especial que estou ouvindo e cantando exaustivamente nos últimos meses. Meu chuveiro sabe decor. É do Tom Jobim. Dizem que não é a melhor música dele, mas afinal, quem se importa? Ela conta, de certa forma, uma história que eu estou doida pra contar, mas ainda não posso. Por enquanto fica só essa pitada pra aguçar a curiosidade.

Só Tinha De Ser Com Você
Antonio Carlos Jobim / Aloysio de Oliveira

É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você

É, só tinha de ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É, você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

13 de abr. de 2008

restaurantes favoritos (parte IV): Borgo Antico

Pizzaria em Porto Alegre tem aos montes, e várias boas, é verdade. Não é muito difícil achar uma que una ambiente agradável, bom cardápio, preços honestos... então, por que eu acho que a Borgo Antico é melhor que todas as outras?

Vejamos. Talvez pelo fato de ela estar instalada em uma belíssima casa na esquina da Castro Alves com a Miguel Tostes, ou seja, bem pertinho da minha casa (adoro poder ir a pé aos lugares). Ou porque o chopp é da Brahma! Ah, talvez porque as pizzas e as massas sejam deliciosas e preparadas em uma cozinha toda aberta, à vista dos clientes.

Mas a Borgo tem algo que nenhuma outra tem: a decoração com cara de anos 50. Um charme! Tem uma lambreta legítima na frente do restaurante, um balcão que algum dia foi um daqueles enormes freezers horizontais (provavelmente um Frigidaire), entre vários outros elementos que remetem à década de 1950.

Outra vantagem: leve sua quentinha pra casa sem a menor vergonha. Já vi muita gente fazer isso. É que a pizza grande é mais que isso: é enorme! Só tem duas opções de tamanho, a grande ou a balcão (esta serve muito bem duas pessoas que não estejam totalmente famintas). As porções de todos os pratos são muito bem servidas, e eles embalam tudo - até a salada - pra levar. Uma refeição lá, normalmente, rende duas. Eba!

O único porém fica para o atendimento, que poderia melhorar. Eles optaram por contratar essas universitárias que à noite são garçonetes pra pagar a faculdade, e elas não fizeram curso no Senac. Mas nada que todo o resto não compense.

10 de abr. de 2008

a balança


Depois de uma certa idade, a vida da gente vira uma constante dieta. Eu, se não estou de dieta, engordo. Simples assim. É só esquecer da vida por uns dois meses que puf!, explode tudo. Então é escolher: conviva e ame suas gordurinhas, ou passe a vida se livrando delas.

Não que a gente consiga se livrar totalmente delas, mas se ficar sempre tentando, elas vão aumentar menos, o que já é uma graaande coisa.

Eu sempre fui magra (tenho testemunhas!), mas fiz minha primeira superdieta relativamente cedo: aos 19 anos. É que comecei a engordar de repente, lá pelos 17. De olívia palito passei a gordacha, meu apelido em algumas rodas. Deprimente!

Mas não durou muito. No dia 6 de setembro de 1997 (tem datas que a gente nunca esquece), decretei regime absoluto, e em quatro meses, estava 9 quilos mais magra. Ou seja, com míseros 53 quilos. Praticamente voltei a ter o corpo que tinha aos 15, sem nutricionista nem ginástica, pois não tinha tempo nem dinheiro pra essas coisas, trabalhava o dia todo e estudava à noite. COMO FOI BOM! Desde então, nunca mais voltei a engordar como daquela vez (mas é claro que, hoje, não tenho mais 53 quilos...).

Hoje, a situação é outra. Emagrecer aos 30 é muito mais difícil que aos 20. Naquela vez, todas as estrias e celulites que eu havia ganho desapareceram como num passe de mágica (também tenho testemunhas!). Agora, pfffff... Posso virar um palito que elas continuarão lá.

Então eu decidi que vou pra sempre ter uma nutricionista. Como se fosse terapeuta, sabe? Uma consulta por mês, no mínimo. Eu conto pra ela as minhas tristezas, alegrias e dúvidas, e ela tenta me ajudar. Tipo assim:

- Cíntia, essa semana foi complicado. Tomei cerveja quase todos os dias. Também não resisti e fui comer sushi com uma amiga. Devo ter comido umas 35 peças... sem falar na saquerinha.

Ou:
- Pois é, essa semana fiz tudo certinho, mas resvalei no couvert do restaurante e comi pãozinho com manteiga... acho que meia dúzia.

Ou ainda:
- Cíntia, fez um friozinho essa semana, daí não resisti e tomei vinho... a semana inteira. Dois ou três cálices por noite. E umas quatro ou nove garrafas no final de semana.

É, meu problema maior é que ficar sem beber, como a nutricionista quer, não dá. Eu até consigo seguir o "planejamento", comer tudo contadinho, muita salada, lanche da manhã, lanche da tarde, tudo certinho. Mas chega a noite e o jantar é quase sempre composto por salada, carne, arroz e... alguma coisa alcoólica. E não é molho madeira.

Então funciona assim: faça dieta o resto da vida se não quiser engordar. Caso contrário, você engordará. Faça ginástica o resto da vida para não despencar tudo. Caso contrário, tudo despencará. E conforme-se, pois, mesmo fazendo tudo isso, você pode até não engordar, mas um dia, tudo despencará.

E beba sempre que quiser. Azar do goleiro.

6 de abr. de 2008

restaurantes favoritos (parte III): Barranco

Tá um dia bonito hoje, temperatura agradável, e como nós não saímos ontem à noite, decidimos fazer um almoço mais caprichado. Me deu vontade de ir ao Barranco tomar um chopinho e comer uma carne. Lá fomos nós.

Almoço de domingo no Barranco é sinônimo de fila de espera. Mas ok, a fome não era tão grande, e nem a fila. Em 20 minutos estávamos acomodados.

O Barranco é outro lugar que eu e o Fredo freqüentamos há muuuitos anos. Talvez não seja a melhor churrascaria de Porto Alegre, mas tem outros fatores que pesam para que seja considerada assim por muita gente. Vamos a eles:

- Das 11 da manhã às 2 da madrugada, de segunda a segunda, o Barranco está sempre aberto. Às 5 da tarde você não almoçou ainda? Então já sabe onde ir.
- O chopp é da Brahma, está sempre gelado e é bem tirado. Sim, isso faz diferença numa cidade onde imperam Sol e Nova Schin e muitos garçons não sabem o que é colarinho.
- Os garçons são meio loucos. Eles não se contentam em te atender, eles têm que fazer piadas e ficar amigos dos clientes (isso pode ser bom ou ruim, depende do ponto de vista).
- Se a conta for bem gorda (e será) e você já tiver tomado vários chopps, eles dão a última rodada de cortesia. Tente pedir. Mas se estiver sóbrio, melhor deixar pra lá.
- Tem salada de carrinho, uma super inovação que eu ainda não vi em lugar nenhum. Vc paga por pessoa e se serve à vontade, quer dizer, o garçon serve. É um buffet ambulante.
- A salada de batata, pra mim, é a melhor de todas.
- Em dias bonitos e de temperatura amena, dá pra sentar numa mesa ao ar livre, sob as árvores. Uma delícia.
- Por incrível que pareça, a carne não é o melhor do Barranco. Mas é a la carte, o que já é uma grande vantagem pra quem não curte o bastantão dos espetos corridos. Escolha o eu corte e espere a tábua chegar na mesa. É bom, só não é o melhor churrasco do mundo.

Certo que tem outras coisas boas, isso sem falar nas ruins, mas essas são as que nos fazem voltar lá sempre. Respire fundo na hora de pagar a conta e releve qualquer coisa. Afinal, estamos falando do Barranco.

2 de abr. de 2008

2 de abril


Dois de abril é uma data de comemoração dupla pra mim. Primeiro, é o aniversário do Bolívar, meu sobrinho, afilhado, filho da minha irmã, enfim. Então é aquela coisa: o guri que até pouco tempo assistia Discovery Kids aqui em casa (uns desenhinhos só um pouco mais evoluídos que Teletubbies) agora já tem 9 anos de idade. Pode ser pouco ainda, mas quanto falta pra ele começar a querer sair, a ficar, a usar roupa de marca, hein? Não muito. Não muito.

Ai, ai... essa sensação de que o tempo voa acaba comigo.
O piá fazendo careta na foto é o próprio. Bolívar Azevedo Cavalar, figuraça. Boli, dinda te ama. Feliz aniversário!
O segundo motivo para comemoração é algo bem meu. É que no dia dois de abril de 2002, ou há exatos seis anos, eu parei de fumar. Fumei meu último cigarro e that's it. Encerrei o assunto, nunca mais voltei. Sou tri orgulhosa disso e nunca esqueci o dia, até porque era o aníver de 3 aninhos do Boli. Então marcou mesmo. E seguramente foi uma das melhores coisas que eu fiz na vida.
Dois de abril vai ser pra sempre um dia pra celebrar.