30 de mar. de 2008

a descoberta do dia


Domingo é um dia que eu normalmente paro pra ouvir música, organizar as pastas de arquivos de mp3, deletar o que não presta e, é claro, cantar um pouquinho. Agora que eu retomei as aulas de canto, a vontade de cantar voltou com tudo.

Sim, eu amo cantar. Me faz um bem! Isso não quer dizer que eu seja uma boa cantora, é claro. Mas minha voz até não é das piores, eu tenho um bom ouvido, sou afinada. As aulas de canto são uma espécie de terapia pra mim. A Karine Cunha é uma excelente cantora e compositora, e professora também.

Hoje descobri uma música L I N D A, que certamente vai entrar no meu repertório: Cantiga, do Zeca Baleiro, interpretada pela mineira Ceumar. Aliás, Ceumar é tudo! Ela tem uma voz perfeita, linda mesmo. Recomendadíssima!
Quem me apresentou a ela foi a Mimi, que trabalha com a gente lá na Doxxa. Aliás, a Mimi tem um gosto musical incrível e me fez conhecer várias outras coisas muito legais, como Bossa Cuca Nova, Kyoto Jazz Massive, Cibelle, Mariana Aydar e Katia B, entre outros. Valeu, Mimi!

Cantiga
Flower não é flor
Mas eu te dou meu amor
Little flower
Sete cravos, sete rosas
liro-liro lê, liro-liro lá
Girândolas, girândolas

Give me your love
Love me alive
Leve me leve

Nas asas da borboleta leta
Que borbole bole - bole
Sol que girassole
Sole mio amore

Flore me now and forever
Never more flores
Never more flores

29 de mar. de 2008

vinhozinho


Depois de uma sexta-feira nada fácil, dor de cabeça comendo, sentimento de culpa no coração... só um vinhozinho pra amainar.

Declaro aberta a temporada de vinhos!

Apesar de ela nunca ter sido fechada hehehehe

É que o outono começa a dar as caras nos pampas, e daí os vinhos se tornam bem mais convidativos. Na sexta foram os brancos, no sábado os tintos. E a gente vai ficando molinha, bobinha, felizinha... essa coisa que só vinho faz.

Findi caseiro e introspectivo esse.

27 de mar. de 2008

interaja!



Hoje, depois de alguns meses meio ausente, fui a um encontro da AJE (Associação de Jovens Empresários de Porto Alegre), entidade que presidi em 2007. Pela primeira vez me apresentei como ex-presidente! Por um lado é um alívio, porque toda aquela responsabilidade não está mais nas minhas costas. Por outro, dá uma saudadezinha. Mas, como sempre tive a opinião de que ex-presidente tem que se afastar um pouco pra não constranger quem fica (falem bem ou falem mal, mas falem de mim!), procuro não me meter muito. No entanto, coração e mente continuam se preocupando, querendo saber como estão as coisas, querendo ajudar. Acho que isso não vai acabar nem quando eu for "empresária da terceira idade".

O encontro foi um InterAJE, o almoço que acontece a cada 15 dias no Z Café da Padre Chagas. Nós começamos esses encontros há quase 1 ano, era uma vontade que eu tinha desde quando era vice-presidente e que conseguimos implementar só no ano passado. Mas nunca tivemos um almoço tão bem freqüentado como o de hoje! Nossa, foram quase 20 pessoas, um recorde. Vários novos associados, diretores e gente que veio conhecer a AJE. O cantinho que o pessoal do Z reservou ficou pequeno pra tanta gente.

*Em tempo, a proposta do InterAJE é de um bate-papo informal, então ele não foi dimensionado pra receber muita gente. Mas, precisando, não tem problema, a gente arreda umas mesas aqui e ali e tudo se ajeita! (né, Ricardo?)

Adorei ver o entusiasmo do pessoal. Tem muita gente nova se associando e a entidade está ficando cada vez mais forte e representativa. Fruto do trabalho de muita gente! Nesses 23 anos, a AJE vivenciou altos e baixos (e sempre sobreviveu firme), mas agora estamos, sem dúvida, em uma fase de altos, altíssimos.

Acho que tem um pouco a ver com o cenário econômico do País. Se as coisas vão mal, os empresários só pensam em cortar custos. Mas, ao contrário, não tenho visto ninguém reclamar muito no momento. Acho que estão todos preocupados em aproveitar a boa fase, quase inacreditável em tempos de recessão estadunidense. Tá, eu sei que a carga tributária é pesada, o País tem problemas estruturais e que a desigualdade social ainda é uma ferida aberta. Mas, olhando mais para o nosso umbigo, há muito tempo não tínhamos um mercado tão propício aos negócios. O cavalo está encilhado.

Mas voltando à AJE, acontece assim: com o fluxo de caixa azulzinho, é mais fácil investir em atividades que são ao mesmo tempo prazerosas e lucrativas, como se associar a uma entidade empresarial, porque isso traz negócios. Ir aos eventos, participar dos comitês, conhecer gente, trocar idéias... isso é a AJE, e enquanto existirem jovens empreendedores interessados nesse tipo de coisa, ela vai continuar a cumprir sua missão.

Tá certo que ninguém sai fechando negócio no primeiro evento. Pode até acontecer, mas é exceção. É preciso persistência, se fazer presente, ver e ser visto. Como a entidade é muito aberta e aproximativa, as coisas acontecem naturalmente. Mas não dá pra pensar que o retorno será só monetário. Ele pode vir de outras formas. Dá pra crescer e aprender muito participando de uma associação empresarial, e um bom empreendedor sabe tirar proveito disso (no bom sentido).

O Ricardo, meu sucessor, amigo e futuro afilhado (falta pouco!), está de parabéns, assim como toda a diretoria. Essa galera vai longe. E ao pessoal que está chegando, parabéns também pela iniciativa. Continuem assim que vale muito a pena (isso eu afirmo de cadeira!).

Acho que ainda vou falar muito da AJE aqui no blog... esse foi só o primeiro post.

25 de mar. de 2008

restaurantes favoritos (parte II)





Hoje fomos no Al Nur, nosso árabe preferido em Porto Alegre. São poucos os árabes por aqui, e dentre esses poucos, o Al Nur é disparado o melhor. O ambiente é ótimo - requintado até - e a comida idem. Fica bem pertinho do meu trabalho, então às vezes rola até um almoço. E também pedimos direto pelo telefone, pra comer em casa. Hummm...

Não sei de onde tirei essa de gostar tanto de comida árabe. Sou descendente de alemães por parte de mãe, e por parte de pai é uma mistura só, mas de árabe eu passo longe. Por algum motivo, um dia eu resolvi provar e me apaixonei.

A gente já sabe tão bem o que gosta que raramente pede o rodízio. Nosso pedido é mais ou menos assim: quibe cru (meu predileto), tabule, coalhada, pasta de beringela ou de grão de bico, pães e uma esfiha (de carne pro Fredo, de espinafre pra mim). Quando estamos a fim de exagerar, pedimos uma beringela gratinada. E era isso!

Claro que tem outros pratos deliciosos, mas esse é o básico que satisfaz. Pra quem não conhece a culinária típica árabe, recomendo pedir o rodízio e experimentar de tudo um pouco pra descobrir o que gosta.

O Al Nur fica ali na Av. Protásio Alves , 616 (esquina Dona Leonor), no bairro Rio Branco. Confere que é garantido.

não dá pra não ver

Eu adoro televisão. Com o advento da TV a cabo então, a paixão triplicou. Seriados estadunidenses estão entre os meus programas prediletos. Novelas eu acompanho, especialmente as das oito (nove?), por piores que sejam. Só não me aventuro nas teledramaturgias de outras emissoras. É que se as da Globo já têm sérios problemas, imagina as outras. Não dá.

Mas estou aqui pra falar do Big Brother. Sim, eu assisto. Não tenho vergonha de dizer, apenas não transformo isso na prioridade da minha vida, como parece acontecer com algumas pessoas. Não converso sobre isso com as amigas ou as colegas de trabalho como se os participantes fossem meus amigos íntimos (exceção aberta para o salão de beleza, onde me dou o direito de ler Caras e fofocar com a manicure sobre as maiores futilidades imagináveis).

Essa oitava edição eu achei melhor que as duas últimas, que pra mim foram as piores. Mas também não foi tudo isso. É fato que o BBB está perdendo a graça. Participantes e telespectadores já conhecem a receita, e a Globo tem visíveis dificuldades em inovar. Mas, apesar de tudo, continua sendo um fenômeno de audiência.

Lamentei a saída da Natália ontem. Tudo bem, ela não tem conteúdo algum, mas afinal, tem só 22 anos e é igualzinha a tantas outras gurias por aí, maluquinha e inconseqüente. Achei uma pena ela ter saído porque ela dá um banho de alto astral na Gisele. Aliás, a piauiense tem tão pouco ou menos conteúdo que a gaúcha, com a diferença que está sempre de cara amarrada.

O que mais me chamou a atenção na Natália foi o impagável sotaque (igualzinho ao da minha amiga passofundense Michele!!), e o fato de ela não ter se envergonhado dele, pelo contrário. Ela também não é muito afetada com a aparência, pois estava sempre sem maquiagem e com o cabelo todo desgrenhado. Acho que ela realmente deve ser assim fora da casa, pois ninguém é louco de aparecer em rede nacional quase sem nenhuma produção só pra fazer tipo.

Bom, hoje é a final e eu estou bem curiosa. Torço sem muita empolgação para o Rafinha e acho que se a Gisele ganhar vai ser o troço mais sem explicação da história do Big Brother. Quer dizer, se ela ganhar, acho que eu sei sim a explicação: o Nordeste. O povo lá deve estar votando nela direto. E se eles elegem a maioria dos políticos desse País, fazer alguém vencer o BBB é fichinha, né?

Ah, e definitivamente, o melhor do BBB é e sempre foi o Pedro Bial. O cara tira de letra qualquer situação ao vivo e empresta a inteligência e a cultura que faltam ao programa. Palmas pro Bial.

22 de mar. de 2008

restaurantes favoritos (parte I)


Hoje a gente foi jantar no Chopp Stübel, um restaurante alemão que fica ali na Quintino. Ele está entre os nossos prediletos em Porto Alegre, além de ter uma importância histórica no nosso relacionamento: foi um dos primeiros lugares que o Fredo me levou, numa época em que eu quase não freqüentava restaurantes, então pra mim aquilo era um luxo (e carésimo). A gente passou ali alguns momentos bem românticos e divertidos. E nunca deixamos de ir nesses anos todos.

O legal do Stübel é que ele não muda nunca. É a mesma decoração com cara de casa de vó, os mesmos garçons (sempre simpáticos, mas tem um que me parece meio mal-humorado), as mesmas musiquinhas alemãs engraçadíssimas. O cardápio também deve ter mudado muito pouco, mas a gente gosta de pedir sempre a mesma coisa: o couvert, que vem com um pãozinho de café que é uma delícia, além do patê de fígado e das morcílias, que ficam todas pra mim porque o Fredo não come entranhas; e Rahmschnitzel, um ótimo (e gordinho) filé ao molho de nata. Pra acompanhar, o confirmadíssimo chopp da Brahma, que vem numa tulipa superbonita. Tudo isso a preços justos.

Sempre tem uns lugares que moram no coração da gente, né? O Stübel é um desses. Recomendadíssimo.

21 de mar. de 2008

não quero chocolate

Na Páscoa eu não poderia deixar de falar de algo inusitado sobre a minha pessoa. Eu não gosto de chocolate. É sim, pode acreditar. Não chego a abominar, mas simplesmente o pretinho está longe de ser meu doce predileto. Isso causa estranhamento nas pessoas, pois é algo realmente raro. Eu não como mousse de chocolate, bolos de chocolate não são os meus preferidos, barras e bombons passam longe dos meus lanches, sobremesas e escapadas de dieta. A exceção fica por conta de leite achocolatado (tá, Nescau), que eu adoro.

Então eu acho que sou uma das únicas viventes desse mundo que passa a Páscoa sem botar um chocolatezinho na boca. Sem ovos, sem coelhos, nada. Acho que o último ovo que eu ganhei foi da minha finada sogrinha, há pelo menos uns 6 ou 7 anos. O Fredo, coitado, que adora chocolate, sofre um pouquinho, mas até acha bom, porque sempre enche de espinhas, o púbere.

Mas isso não me livra de ter que comprar presentes para as crianças. Só compro pro Boli, pro Tiago e pra Giovana, meus sobrinhos fofos, porque ovo de Páscoa eu acho que é coisa pra criança.

Falando nisso, a sobremesa do almoço de domingo com a família, que ficou por nossa conta, eu já escolhi. Vai ser um cheese cake com cobertura de amora ou de morango. Mas também poderia ser quindim, ambrosia, mousse de maracujá... hummm... menos chocolate.

juno

Sexta-feira Santa, calorão em Porto Alegre, tudo conspirando por um ar-condicionado. Como aqui em casa só tem ar no quarto, e eu já tinha ficado tempo demais dentro dele (acordei a 1 da tarde), nos tocamos pro cinema. O filme escolhido foi Juno, depois de eu descobrir que Sangue Negro tem quase 3 horas de duração. Não sou que nem o Fredo, que não entra num cinema se o filme tiver mais de 120 minutos, mas 3 horas também já é demais. Preferimos esperar pra chegar em DVD, porque pelo menos dá pra ir ao banheiro durante a sessão.

Mas Juno foi uma grata surpresa. Quer dizer, pra mim nem tanto, pois já tinha lido várias críticas e resenhas. Eu sempre sei bem do que trata o filme antes de assistir. O Fredo não, ele gosta de assistir sem saber nadinha. É que ele confia no meu bom gosto :-)

Juno é um filme fofo. Até chorei (grande novidade, quando eu não choro num filme?). Esse negócio de engravidar na adolescência é punk. Eu passei incólume por essa. Quantas amigas e conhecidas minhas engravidaram ou fizeram um aborto? Nossa, foram muitas. Uma barra, né? Agradeço por não ter passado por nenhuma das experiências.

Mas isso só vale quando se é adolescente. Agora, aos 30 anos e casada há mais de 4, a pergunta que eu mais ouço é: e o bebê, quando é que vem? Sério, respondo a esse tipo de pergunta quase todo dia. Minhas respostas variam, depende do interlocutor. Ainda tenho tempo... Estou numa fase em que o trabalho é a prioridade... Ainda não decidi se vou ter ou não... Acho que vamos adotar... Estamos conversando a respeito... Nosso apartamento é muito pequeno... Preciso fazer umas coisas antes... Não estou preparada para deixar de ser a pessoa mais importante da minha vida...

O fato é que vou ter que tomar uma decisão em breve. Ainda tenho tempo sim, mas não muito, o prazo de validade tá chegando. Acho um saco isso, essa obrigação que as mulheres têm de ter filhos, como se não ter fosse anormal. As pessoas realmente acham anormal. E aí vem a pressão. Tem que ter, se não tiver vai se arrepender.

A Nahana, minha massagista ayurvédica, disse que no meu mapa astral a minha "casa dos filhos" é vazia. Isso quer dizer que eu tenho liberdade pra decidir. Tem mulheres que vieram ao mundo predestinadas a serem mães, mas esse definitivamente não é o meu caso. Vou ter que escolher mesmo.

Bom, esse assunto dá muito pano pra manga. Se eu for escrever tudo o que eu penso a respeito, esse post vai ficar gigante. Então vou ficando por aqui.

E não perca Juno! Um filme simples e muito bom.

19 de mar. de 2008

contagens regressivas


Minha vida é uma sucessão de contagens regressivas. Sempre tem alguma coisa pra acontecer daqui um mês, daqui um ano... No momento, são duas: a viagem pra Buenos Aires no feriado do Dia do Trabalho; e o casamento da minha amigona Fer com o meu também amigão Ricardo. Este acontece daqui a exatamente um mês, e como ela mesma disse hoje num torpedo, parece até que eu estou mais ansiosa que ela. Mas não é pra menos. Eu sou praticamente a responsável pelo evento, pois sem minha intervenção, esses dois não tinham se encontrado. Ou tinham? Sei lá, o destino foi tão forte nesse caso que eu não duvido nada. Mas o fato é que eu vou ao casório como madrinha e cupido. Baita responsa! Outro dia eu conto com detalhes essa história que dava até um livro.

E só uns 10 dias depois nós embarcamos pra BA. Eu amei a viagem de 2006 e sei que dessa vez vai ser melhor ainda. Cinco dias com tudo do bom e do melhor. Eu amo viajar e chego a ficar mal se não tenho nenhuma viagem agendada. Mesmo que seja daqui um ano, o importante é ter uma viagem pra planejar. A viagem não começa no avião ou no carro ou no ônibus... começa bem antes, no planejamento, no sonho. BA, tô chegando.

Só pra relembrar, postei essa foto maluca aí em cima, tirada em uma bela e fria noite de domingo em Puerto Madero. Parecemos fantasmas! Não sei por que saiu com esse efeito, mas eu curti.

18 de mar. de 2008

amigos para sempre (que breeeega! mas é verdade)


Esse último findi foi muito legal porque reencontrei dois amigos queridíssimos, os melhores que eu poderia querer. Sandro e Etiene passaram por Porto Alegre e é claro que a amiga aqui esteve nos planos dos dois (finalmente, né, Sandro??). Estive de novo na casa do meu irmão de coração, revendo a família maravilhosa dele. Também coloquei o papo em dia com a amigona Eti, agora casadíssima, carioquíssima e com uma filha linda, a Carolzinha. Ah, como passa esse tal de tempo, né? A gente se conheceu aos 15 anos, na Escola Parobé, onde estudávamos Edificações. Nenhum dos três seguiu carreira em arquitetura ou engenharia. Cada um com um rumo bem diferente, eu a única que ficou em Porto Alegre. Mas a amizade permanece. O reencontro dos três dá pra dizer que foi histórico, pois isso não acontecia há muuuitos anos. Os pirralhos da foto ali somos nós (eu no meio), ela foi tirada na minha ex-casa de Guaíba quando tínhamos uns 17 anos (a Eti com os indefectíveis chinelos da minha mãe!). Estamos um bocado diferentes hoje, mas ainda damos as mesmas risadas, hoje não tão freqüentes, mas sim, são as mesmas risadas deliciosas de tantos anos atrás. Sandro, Eti, obrigada por existirem. Bom é saber que em Sampa e no Rio sempre terei quem me acolha. Bom é saber que amigos, apesar de poucos, eu tenho de verdade.

irritando fernanda vier (parte I)

Gente irritante e sem noção tem em todo lugar. Disso ninguém duvida. Mas eu, que sou bem estressada, costumo me irritar com coisas que gente normal nem dá bola. Por exemplo, sexta passada fomos eu e o Fredo (meu maridíssimo) no show da Fernanda Takai, que gravou um belo disco em homenagem à Nara Leão. Um show lindo, aquela voz delicada dela merecendo toda a atenção do mundo. E o cara que sentou ao meu lado resolveu brincar com o celular. Ora, quando dizem que devemos desligar os celulares no cinema ou em shows, não é só pelo risco de ele tocar no meio da sessão. Aquela luzinha também atrapalha, e muito! Ficar mandando torpedo não é algo que se faça em teatro. Mas comigo ele se deu mal. Com a sutileza que me é peculiar, consegui fazê-lo ficar bem constrangido e parar. Quer dizer, mais ou menos. Depois de ficar vários minutos olhando pra cara dele bem de pertinho (e de perder a concentração bem quando a Fernandinha cantou a lindíssima Insensatez) ele se tocou e fechou o celular. Depois começou de novo, daí eu fui mais longe: me escorei por cima dele e comecei a olhar o que ele fazia no aparelhinho. Se não estivéssemos em um teatro, acho que teria apanhado. Que gente! Escravo de celular! Como pode não conseguir desgrudar dessa maquininha?

Já sabe né? Ao meu lado no teatro, melhor curtir o show bem quietinho.