27 de mar. de 2008

interaja!



Hoje, depois de alguns meses meio ausente, fui a um encontro da AJE (Associação de Jovens Empresários de Porto Alegre), entidade que presidi em 2007. Pela primeira vez me apresentei como ex-presidente! Por um lado é um alívio, porque toda aquela responsabilidade não está mais nas minhas costas. Por outro, dá uma saudadezinha. Mas, como sempre tive a opinião de que ex-presidente tem que se afastar um pouco pra não constranger quem fica (falem bem ou falem mal, mas falem de mim!), procuro não me meter muito. No entanto, coração e mente continuam se preocupando, querendo saber como estão as coisas, querendo ajudar. Acho que isso não vai acabar nem quando eu for "empresária da terceira idade".

O encontro foi um InterAJE, o almoço que acontece a cada 15 dias no Z Café da Padre Chagas. Nós começamos esses encontros há quase 1 ano, era uma vontade que eu tinha desde quando era vice-presidente e que conseguimos implementar só no ano passado. Mas nunca tivemos um almoço tão bem freqüentado como o de hoje! Nossa, foram quase 20 pessoas, um recorde. Vários novos associados, diretores e gente que veio conhecer a AJE. O cantinho que o pessoal do Z reservou ficou pequeno pra tanta gente.

*Em tempo, a proposta do InterAJE é de um bate-papo informal, então ele não foi dimensionado pra receber muita gente. Mas, precisando, não tem problema, a gente arreda umas mesas aqui e ali e tudo se ajeita! (né, Ricardo?)

Adorei ver o entusiasmo do pessoal. Tem muita gente nova se associando e a entidade está ficando cada vez mais forte e representativa. Fruto do trabalho de muita gente! Nesses 23 anos, a AJE vivenciou altos e baixos (e sempre sobreviveu firme), mas agora estamos, sem dúvida, em uma fase de altos, altíssimos.

Acho que tem um pouco a ver com o cenário econômico do País. Se as coisas vão mal, os empresários só pensam em cortar custos. Mas, ao contrário, não tenho visto ninguém reclamar muito no momento. Acho que estão todos preocupados em aproveitar a boa fase, quase inacreditável em tempos de recessão estadunidense. Tá, eu sei que a carga tributária é pesada, o País tem problemas estruturais e que a desigualdade social ainda é uma ferida aberta. Mas, olhando mais para o nosso umbigo, há muito tempo não tínhamos um mercado tão propício aos negócios. O cavalo está encilhado.

Mas voltando à AJE, acontece assim: com o fluxo de caixa azulzinho, é mais fácil investir em atividades que são ao mesmo tempo prazerosas e lucrativas, como se associar a uma entidade empresarial, porque isso traz negócios. Ir aos eventos, participar dos comitês, conhecer gente, trocar idéias... isso é a AJE, e enquanto existirem jovens empreendedores interessados nesse tipo de coisa, ela vai continuar a cumprir sua missão.

Tá certo que ninguém sai fechando negócio no primeiro evento. Pode até acontecer, mas é exceção. É preciso persistência, se fazer presente, ver e ser visto. Como a entidade é muito aberta e aproximativa, as coisas acontecem naturalmente. Mas não dá pra pensar que o retorno será só monetário. Ele pode vir de outras formas. Dá pra crescer e aprender muito participando de uma associação empresarial, e um bom empreendedor sabe tirar proveito disso (no bom sentido).

O Ricardo, meu sucessor, amigo e futuro afilhado (falta pouco!), está de parabéns, assim como toda a diretoria. Essa galera vai longe. E ao pessoal que está chegando, parabéns também pela iniciativa. Continuem assim que vale muito a pena (isso eu afirmo de cadeira!).

Acho que ainda vou falar muito da AJE aqui no blog... esse foi só o primeiro post.

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