25 de mar. de 2008

não dá pra não ver

Eu adoro televisão. Com o advento da TV a cabo então, a paixão triplicou. Seriados estadunidenses estão entre os meus programas prediletos. Novelas eu acompanho, especialmente as das oito (nove?), por piores que sejam. Só não me aventuro nas teledramaturgias de outras emissoras. É que se as da Globo já têm sérios problemas, imagina as outras. Não dá.

Mas estou aqui pra falar do Big Brother. Sim, eu assisto. Não tenho vergonha de dizer, apenas não transformo isso na prioridade da minha vida, como parece acontecer com algumas pessoas. Não converso sobre isso com as amigas ou as colegas de trabalho como se os participantes fossem meus amigos íntimos (exceção aberta para o salão de beleza, onde me dou o direito de ler Caras e fofocar com a manicure sobre as maiores futilidades imagináveis).

Essa oitava edição eu achei melhor que as duas últimas, que pra mim foram as piores. Mas também não foi tudo isso. É fato que o BBB está perdendo a graça. Participantes e telespectadores já conhecem a receita, e a Globo tem visíveis dificuldades em inovar. Mas, apesar de tudo, continua sendo um fenômeno de audiência.

Lamentei a saída da Natália ontem. Tudo bem, ela não tem conteúdo algum, mas afinal, tem só 22 anos e é igualzinha a tantas outras gurias por aí, maluquinha e inconseqüente. Achei uma pena ela ter saído porque ela dá um banho de alto astral na Gisele. Aliás, a piauiense tem tão pouco ou menos conteúdo que a gaúcha, com a diferença que está sempre de cara amarrada.

O que mais me chamou a atenção na Natália foi o impagável sotaque (igualzinho ao da minha amiga passofundense Michele!!), e o fato de ela não ter se envergonhado dele, pelo contrário. Ela também não é muito afetada com a aparência, pois estava sempre sem maquiagem e com o cabelo todo desgrenhado. Acho que ela realmente deve ser assim fora da casa, pois ninguém é louco de aparecer em rede nacional quase sem nenhuma produção só pra fazer tipo.

Bom, hoje é a final e eu estou bem curiosa. Torço sem muita empolgação para o Rafinha e acho que se a Gisele ganhar vai ser o troço mais sem explicação da história do Big Brother. Quer dizer, se ela ganhar, acho que eu sei sim a explicação: o Nordeste. O povo lá deve estar votando nela direto. E se eles elegem a maioria dos políticos desse País, fazer alguém vencer o BBB é fichinha, né?

Ah, e definitivamente, o melhor do BBB é e sempre foi o Pedro Bial. O cara tira de letra qualquer situação ao vivo e empresta a inteligência e a cultura que faltam ao programa. Palmas pro Bial.

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