5 de jun. de 2008

assistir ao Cirque du Soleil com tudo pago, literalmente, não tem preço


Eu já me considerava a maior das sortudas por ter ido ao show do Ney Matogrosso no ano passado, a convite da RBS, num Theatro São Pedro aberto somente para VIPs. Ontem minha sorte se confirmou, porque nem presidente de entidade eu sou mais, e mesmo assim Fredo e eu fomos lépidos e fagueiros assistir ao Cirque du Soleil, em uma apresentação exclusiva para nada menos que 2,5 mil convidados do mesmo conglomerado de comunicação. Sim, eu estava lá!

O Cirque du Soleil está em Porto Alegre há quase um mês e nem por um momento eu cogitei ir. Não que eu não goste dessas coisas, bem pelo contrário. Mas não compramos os ingressos com antecedência (tem gente que comprou há um ano) e depois o preço foi para as alturas. Assim, ignorei solenemente a estada do circo mais famoso do mundo na minha cidade.

Mas eis que surge, como por milagre, um inesperado convite em meu nome, com direito a acompanhante. Só tinha um problema: eu não era exatamente a convidada. Quem recebeu o convite foi a presidente da AJE-POA, cargo que desocupei há quase 6 meses. Mas o que fazer com aquele aviso de "pessoal e intransferível" em nome de Fernanda Vier?

Ora, não precisei pensar meia vez. O convite era do Ricardo - o presidente - e da Fê, meus amicíssimos. But... não custava nada perguntar se não era possível conseguir um convite a mais. Bingo! Mérito da Grazi, que com sua tradicional cara-de-pau (isso é um elogio!), em poucos minutos garantiu ingressos a todos. Eba!

É claro que o espetáculo foi ótimo. É tudo aquilo que falam mesmo, de deixar o vivente embasbacado. Continuo achando que eu não colocaria 400 reais ali, mas, com o Nelson bancando, isso virou mero detalhe. Não que não valha, mas avessa a supérfluos como sou, teria preferido esperar o show de algum dos meus cantores prediletos.

Talvez tenha sido meu último suspiro presidencial (será que eles vão atualizar o mailing?), mas como valeu a pena. Valeu ter trabalhado como uma moura pela AJE e, claro, pelas poucas - mas inesquecíveis - regalias.

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