Sábado 21: camarão na moranga
No sábado passado Fredo e eu fomos jantar em Guaíba com a Fê e o Ricardo, nossos afilhados de casamento. Também estavam o Dudu e a Ale (outro casal de padrinhos deles) e os pais da Fê, tia Teresinha e tio Fernando. Clima total família no ar. Muito agradável. Ainda mais com o Ricardo surpreendendo na cozinha com um belo camarão na moranga. A foto ali não está digna de tão saborosa iguaria (ainda não me entendi bem com a câmera do meu novo celular). A Fê também mandou bem na sobremesa e nos nachos de entrada.
Repeti mais de uma vez (para os distraídos, isso significa que comi três vezes, e não duas).
Domingo 22: tchau, vô Cici
No domingo (22) recebi a notícia do falecimento de meu avô, pai do meu pai. Costumávamos dizer que o vô Cici já tinha morrido e que aquele era, na verdade, ele "mumificado". Bom, não era bem assim. Ele estava vivinho da silva, embora completamente senil, com seus incríveis e improváveis quase 100 anos. Ninguém sabia ao certo se eram 96, 98... não que faça muita diferença. É quase um século de vida.
Era meu último avô vivo. Finalmente descansou (eufemismo pouco é bobagem). Deu um trabalho danado pra minha tia Mita (sempre sobra pras filhas mulheres, não é?), que cuidou dele até o último momento com desmedida dedicação. Quando soube da notícia, decidi, para surpresa de toda família, ir ao enterro. Tinha prometido isso a mim mesma uns tempos atrás. Se não fizesse, o remorso me perseguiria para o resto da vida. Lá fomos, Fredo, eu, pai e mãe rumo a Pelotas. Ele seria enterrado na famosa "Povo Novo", o vilarejo - hoje promovido a cidade - onde meu pai nasceu há quase 72 anos.
Bom, as coisas não aconteceram exatamente como planejamos. Se não fosse triste, era piada: chegamos atrasados ao enterro. Não pude me despedir do meu avô. Nem eu, nem meu pai. Foi uma sucessão de trapalhadas, um festival de "achismos". Resultado: chegamos meia hora depois. Tristeza. Frustração. Decepção. Mas a certeza de ter feito a coisa certa. Vô Cici, descanse em paz.
Se atrasar para enterro? Ahan. Aconteceu comigo.
Quinta-feira 26: a entrega das chaves
Finalmente minha mãe tem as chaves de seu novo apartamento nas mãos. Se tudo correr bem, a mudança acontece na semana que vem. Foi uma longa espera, incluindo uma indesejável mudança para um sobradinho alugado atrás da PUC. Alívio para a família inteira.
Uma nova estapa inicia para a família Azevedo.
Sexta-feira 27: na companhia de amigas
O almoço foi no Daimu pra comemorar os aniversários da Gabi e da Lu, as Doxxetes. Duas arianas na minha vida. Uma vez me disseram que áries é o meu signo de oposição. Parece negativo, mas acho que não é não. Se fôssemos todas muito iguaizinhas, não teria a graça que tem.
Parabéns, gurias.
E nessa sexta também recebi a visita da Eti, minha amiga querida que mora no Rio. Infelizmente, ela veio pra cá por um motivo muito triste, a perda de alguém da família. Mesmo assim, trouxe pra minha casa seu sorriso fácil e suas histórias sempre engraçadas. Uma injeção de ânimo em pouco mais de uma hora e meia de conversa.
Eti, tão longe, tão perto.