29 de mar. de 2009

acontecimentos

Esse mês de março foi algo. Várias coisas aconteceram. Como esse blog tem por objetivo fazer um registro de fatos importantes da minha vida, então lá vai, em ordem cronológica.

Sábado 21: camarão na moranga
No sábado passado Fredo e eu fomos jantar em Guaíba com a Fê e o Ricardo, nossos afilhados de casamento. Também estavam o Dudu e a Ale (outro casal de padrinhos deles) e os pais da Fê, tia Teresinha e tio Fernando. Clima total família no ar. Muito agradável. Ainda mais com o Ricardo surpreendendo na cozinha com um belo camarão na moranga. A foto ali não está digna de tão saborosa iguaria (ainda não me entendi bem com a câmera do meu novo celular). A Fê também mandou bem na sobremesa e nos nachos de entrada.


Repeti mais de uma vez (para os distraídos, isso significa que comi três vezes, e não duas).

Domingo 22: tchau, vô Cici
No domingo (22) recebi a notícia do falecimento de meu avô, pai do meu pai. Costumávamos dizer que o vô Cici já tinha morrido e que aquele era, na verdade, ele "mumificado". Bom, não era bem assim. Ele estava vivinho da silva, embora completamente senil, com seus incríveis e improváveis quase 100 anos. Ninguém sabia ao certo se eram 96, 98... não que faça muita diferença. É quase um século de vida.

Era meu último avô vivo. Finalmente descansou (eufemismo pouco é bobagem). Deu um trabalho danado pra minha tia Mita (sempre sobra pras filhas mulheres, não é?), que cuidou dele até o último momento com desmedida dedicação. Quando soube da notícia, decidi, para surpresa de toda família, ir ao enterro. Tinha prometido isso a mim mesma uns tempos atrás. Se não fizesse, o remorso me perseguiria para o resto da vida. Lá fomos, Fredo, eu, pai e mãe rumo a Pelotas. Ele seria enterrado na famosa "Povo Novo", o vilarejo - hoje promovido a cidade - onde meu pai nasceu há quase 72 anos.

Bom, as coisas não aconteceram exatamente como planejamos. Se não fosse triste, era piada: chegamos atrasados ao enterro. Não pude me despedir do meu avô. Nem eu, nem meu pai. Foi uma sucessão de trapalhadas, um festival de "achismos". Resultado: chegamos meia hora depois. Tristeza. Frustração. Decepção. Mas a certeza de ter feito a coisa certa. Vô Cici, descanse em paz.

Se atrasar para enterro? Ahan. Aconteceu comigo.

Quinta-feira 26: a entrega das chaves
Finalmente minha mãe tem as chaves de seu novo apartamento nas mãos. Se tudo correr bem, a mudança acontece na semana que vem. Foi uma longa espera, incluindo uma indesejável mudança para um sobradinho alugado atrás da PUC. Alívio para a família inteira.

Uma nova estapa inicia para a família Azevedo.

Sexta-feira 27: na companhia de amigas
O almoço foi no Daimu pra comemorar os aniversários da Gabi e da Lu, as Doxxetes. Duas arianas na minha vida. Uma vez me disseram que áries é o meu signo de oposição. Parece negativo, mas acho que não é não. Se fôssemos todas muito iguaizinhas, não teria a graça que tem.

Parabéns, gurias.

E nessa sexta também recebi a visita da Eti, minha amiga querida que mora no Rio. Infelizmente, ela veio pra cá por um motivo muito triste, a perda de alguém da família. Mesmo assim, trouxe pra minha casa seu sorriso fácil e suas histórias sempre engraçadas. Uma injeção de ânimo em pouco mais de uma hora e meia de conversa.

Eti, tão longe, tão perto.

baile da cidade

Ontem fui ao Baile da Cidade, a festa que acontece todo ano, há 20 anos, na Redenção, para comemorar o aniversário de Porto Alegre. Moro na capital há quase 13 anos e nunca tinha ido ao tal baile. Não sei por quê. O evento é bem legal, considerando o que entendo ser sua proposta: reunir pessoas de todas as idades e classes e oferecer a elas entretenimento gratuito em um espaço público.

Os segredos pra curtir o evento são: não se importar em beber cerveja não muito gelada, direto da lata e tirada daqueles isopores bem sujos cheios de gelo derretido; relaxar ao constatar que vc só gosta de uma a cada dez músicas que tocam, e olhe lá; aguentar na boa os bebuns dançando funk perto da sua mesa, normalmente trajando camisetas do Internacional; esquecer que quem promove o evento é a prefeitura de Porto Alegre, que deixa tanto a desejar em outras áreas (mas que, pelo menos, não economizou no policiamento).

Acho que o maior segredo é estar de bom humor, e isso eu estava ontem à noite. Dancei até as 3 horas da manhã na companhia da Dani, do Fredo, da mãe da Dani e de uma galera que eu nem conhecia, mas que conhecia meus conhecidos. Boa parceria é fundamental também.

Apesar da festinha divertida, venho pensando muito sobre Porto Alegre ultimamente. Não é mais a mesma cidade de 1996, quando vim de mala e cuia saída de uma provinciana Guaíba ali do outro lado do rio. A cidade mudou, eu mudei. Algumas coisas das quais me orgulhava já não existem mais. Porto Alegre me parece apenas mais uma grande cidade brasileira afundada em problemas.

Acho que eu mudei mais que Porto Alegre.

25 de mar. de 2009

Aaargh, chega!!


Louca pra escrever sobre muitas coisas, mas o meu censor interno me impede. Preciso me libertar. Coisas incríveis aconteceram no último final de semana. Minha vida mudou. Eu mudei. Assim, de sexta pra segunda. De um dia pro outro. Da água pro vinho. Chega. Escreverei sobre futilidades até conseguir encarar tudo isso de frente. Meu próximo post será sobre moda. Maquiagem. Sapatos. Batons (a Eti, minha mais fiel leitora, que sugeriu). Qualquer coisa que seja leve, sem impacto, sem traumas.

Mas ó, acho que tudo veio pra melhorar. Não há tragédias. Só mudanças. Um pouco mais de clareza. Uma pitada de certeza. Uma porção de descobertas. Compreensão. Aaargh, chega!!

16 de mar. de 2009

alguém lê esse blog além de mim. isso não é uma pergunta

Faz um tempo que coloquei o código do Google Analytics no blog pra ver se afinal de contas alguém lê isso aqui além de mim. E até que a surpresa foi boa, embora a audiência ainda não seja digna de qualquer tentativa de monetização.

Devo confessar que ter um blog é meio que estar numa prisão. Ou, no mínimo, com uma obrigação com sei lá eu quem ou o quê. No início era comigo mesma, mas a partir do momento em que tem gente entrando aqui, seja pra dizer "mas que merda é essa?", seja pra descobrir que não era bem o que estava procurando, seja por pura curiosidade de saber o que essa tal Fernanda Vier escreve num blog... não importa, entrou, tem que ter alguma coisa pra ler, e não pode ser de um mês atrás.

Não tenho compromisso algum com isso aqui. Escrevo o que dá na telha (ou nem tanto, preciso flexibilizar meu censor interno), na hora que consigo, sobre assuntos que normalmente só dizem respeito a mim mesma. E o que me motiva a não parar são basicamente duas coisas: praticar a escrita e deixar algo para a posteridade além de fotos. O engraçado é que eu pratico a escrita diariamente, já que trabalho em uma empresa de conteúdo. Mas é que aqui eu só escrevo sobre o que eu penso e quero. Essa é a diferença.

Quanto a deixar pra posteridade, eu que digo agora, que merda é essa? Sei lá, mas alguém vai ler isso daqui 40 anos além de mim mesma. Isso se os servidores do Google aguentarem até lá.

8 de mar. de 2009

meu primeiro violão

Março veio com tudo na Doxxa. Ainda bem, não aguentava mais o marasmo de fevereiro. A semana foi um sufoco e não tive tempo de fazer muitas coisas além de trabalhar. Por isso nem cheguei perto do blog.

Mas hoje passei aqui só pra contar que comprei meu primeiro violão. Um Gianini bem vagabundo. Achei que não valia a pena investir agora em nada muito melhor. Afinal, seria um pecado colocar um bom violão nas mãos de uma iniciante que ainda nem sabe direito as notas. Se eu fizer por merecer, daqui um ano, talvez menos, compro um daqueles bonitões (e caros) que vi na loja.

Estou feliz por ter um violão. Mas putz, como é difícil tocar esse negócio! Me sinto como uma analfabeta tentando aprender a ler. Mas não vou desistir. No futuro, vou ler este post e dar risada, pois será muito fácil tocar violão. Me aguardem!

Ontem fiquei um tempão brincando de tocar (coitado do Fredo... o amor é surdo) e resolvi tirar uma foto pra registrar meu primeiro violão. E pra ver como eu fico. Adorei! Me achei o máximo. Imagina quando estiver tocando de verdade. Olha que meiga:

Breve em áudio e vídeo.